Thursday, December 21, 2006
Thursday, December 07, 2006
The Lx-Bcn connection
La variedad de estilos musicales en este álbum es exquisita. Desde el hip-hop con ritmos latinos hasta la guitara portuguesa de Madredeus pasando por la locura de Blasted Mechanism u Ornatos Violeta y como no la participación de bombas musicales como Xutos o Noir Desir que ya venimos conociendo de mucho más tiempo. Y todo ambientado entre las calles de Lisboa y de Barcelona, dos ciudades con una completísima movida musical durante todo el año y sobre todo, ciudades abiertas y multi-culturales.
Sunday, November 19, 2006
à espera do comboio na paragem do autocarro
anacronismo hoje é domingo e vê como os domingos são dias viciosos. Consumo as memórias que tenho tuas, como uma tua viúva autista. Não falo a ninguém, não estou para ninguém. Revejo uma e outra vez as pistas que me deixaste ao desaparecer, procuro-me em ti e não encontro, mas não acredito, tenho a certeza que me mentes. Ignoro os factos mas quem me pode julgar, se é tão doce estar contigo esta noite, e amanhã já será de dia.
a viagem uma vez na estrada já não se volta atrás, e em cada quilómetro se pressente a chegada, a cada quilómetro se atropela o caminho. Não sobra nada do que ficou para trás. A questão das escolhas tão mal resolvida em mim: decido que ainda posso fingir-me inocente quando sei que a inocência já a perdi, num quilómetro antigo da auto-estrada do sul.
a origem chegámos de carro e chegámos de noite. Vínhamos bêbados de antecipação. Viveria para sempre nesse eterno antes. Mas os factos consumam-se ainda antes de serem factos. E os corpos consomem-se antes de estarem juntos.
o terraço as estrelas de Setembro e um calor molhado que só existe a profundidades mediterrânicas. Não sei se dancei mas a verdade é que dancei. As testemunhas dessa noite bem podem dizer que a sonhei. Que sonhei uma noite em todos os detalhes da nossa traição. Sonhei-a com banda sonora, e sonhei o que não disseste.
o fim falas-me de escolhas mas não entendes que não te escolhi. Que não houve um ponto no tempo onde te pudesse ter dito que não. Foste sempre inevitável.
Saturday, September 23, 2006
Sunday, September 10, 2006
Tuesday, March 21, 2006
La Haine
Barcelona 17 de Março, Botellón: encontro marcado no Raval entre os mossos de esquadra e os botelleros; mas os mossos não deram hipótese, seraficamente blindados, autênticos muros. Os botelleros tiveram que encontrar maneira de fazer festa e expressaram a sua indignação por lhes quererem tirar o primordial direito de beber na calle, e queimaram caixotes do lixo, à falta de gigantones.
Ainda no Raval, 17 de Março, mas se me perguntassem diria que era uma cena do La Haine, filme exasperante de Mathieu Kassovitz passado nos subúrbios parisienses nos anos 90.
Paris 17 de Março, Manifestações anti-CPE: ao contrário da controlada resignação dos mossos, a gendarmerie não admite provocações. Mas aos universitários, e à sua presunçosa aspiração a direitos adquiridos há mais de uma geração, quem é que os vai levar a sério? Nem sequer fizeram fogo.
Wednesday, March 01, 2006
Esta menina vai passar por aqui
Passeig de Gràcia 115
miércoles 29 marzo. 20:30 y 22:30h
de Marco Martins. Portugal, 2005. 102 min. Intérpretes: Nuno Lopez, Beatriz Batarda.
Tuesday, February 28, 2006
Do que em mim tocou
Se o que eu quero é navegar
Pelo tamanho das ondas
Conto não voltar
Por querer mais do que a vida
Sou a sombra do que eu sou
E ao fim não toquei em nada
Do que em mim tocou
Monday, February 27, 2006
Friday, February 24, 2006
Jamboree
Monday, February 13, 2006
Sunday at the beach
Descobri, mas não descobri nada nele que me fascinasse, a não ser uma ocasional experiência pontilhada do dito Picasso, e as desmazeladas Demoiselles d’Avignon.
Sai do museu e dei por mim no Born, onde já me tinham levado a comer as pizzas mais baratas e apetitosas de bcn. Comi-as num banco de jardim soalheiro, acompanhada por todos os que à minha volta tinham escolhido as mesmas pizzas, diferentes sabores...
Domingo é dia de dolce fare niente, que em espanhol se diz siesta, e em português se diz vamos tomar um café à Linha. E sem sequer precisar de decidir, deixei para trás os museus, atravessei o parc da Ciudadela, e pus-me a caminho da praia.
Barceloneta não é bonita, tampoco é praia. Mas ao longo da marginal revela-se-me o que tem de especial. É que aqui, como em qualquer lugar de Barcelona, tudo à volta nos diz fazvecomprapensacomeritomasentapasseiabebeandapreenche. E nós fazemos.
Mas Domingo é dia de sentar num qualquer bar acolhedor chamado Glaciar e escrever postais, comer bravas e beber cañas. E também é dia de ir para casa cedo, porque amanhã trabalha-se. Além do mais no pasa nada ao domingo.
Saturday, February 04, 2006
Tuesday, January 17, 2006
I wish I was leaving by train
Monday, January 09, 2006
Reflexions of the way we used to be
We turn to others in search for a clue that will explain what is wrong with us; is it fate or is it circumstantial? Like a proud mother to her son, you will tell us that nothing is wrong. That we are as clever and as able as any other, you will remind us of recent glories: how we invented ATM machines; and of old ones: how we were the first to bond with remote India, Japan and Malaysia.
But don’t spare us the harsh truths: the fact that others are also skilled, and that they are not standing idle, that talent and inventiveness don’t suppress hard work, that understanding our potentialities and limitations, instead of being paralyzed by fear of failure, is far better.
I have no doubt we’ll grow up to be healthy adults. It is circumstantial, but living through it is what it is being a Portuguese today.